29 de novembro de 2008



Aos meus irmãos

Não nos beijamos, não nos abraçamos; discutimos às vezes e às vezes, também amuamos, mas somos o maior bem que existe.
Desde sempre se estranhou esta estranha relação aparentemente mais agressiva que afectiva. Não há estranheza. O conflito é necessário para preservar o espaço identitário.
Entre nós vigora o lema dos mosqueteiros desde que existimos: um por todos e todos por um.Só tenho a agradecer o bem que possuo e de que muito pouca gente se pode orgulhar.
Nós somos uma irmandade em sangue e em solidariedade. Hoje, uma vez mais, isso ficou provado.
Se há amor do qual não duvido é do vosso. Nunca vos chamei de queridos por ser desnecessário: estamos presentes e solidários nos momentos precisos.